Não há palavras pra descrever.
Só uma pergunta: ninguém pensou em desligar o microfone dela?
segunda-feira, 31 de agosto de 2009
sexta-feira, 21 de agosto de 2009
PT = Pizza Total
O que se viu essa semana em Brasília com Aloízio Mercadante posando de mulher traída, foi mais um triste exemplo da política desse país. Quem acreditou que Mercadante finalmente ia tomar uma atitude digna, decepcionou-se hoje ao saber de sua declaração que continuaria como líder do PT no Senado.
"Não posso recusar um pedido do presidente Lula", disse ele. "Não posso abrir mão de um homem como Mercadante", disse Lula. Claro que não. A votação da CSS - Contribuição Social para a Saúde (a nova CPMF) está aí. O governo precisa de apoio no Senado para aprová-la. Já perdeu Marina Silva e Flávio Arns, que sabiamente deixaram o partido. É preciso manter os demais para que a Pizzaria Senado continue a funcionar.
E Aloízio Mercadante revelou-se um dos principais pizzaiolos. Não será surpresa se nos próximos dias virmos o senador afirmar ser contra a CSS, para no último instante mudar de opinião e votar a favor da contribuição "a pedido do presidente Lula".
Sim, a Companhia Teatral "Partido dos Trabalhadores" ainda precisa de figuras que interpretem personagens rebeldes para seus espectadores, os eleitores, para que depois venham a público declarar que estavam errado. "O correto é seguir as 'sábias' palavras do presidente Lula", dirão.
O pior é que indivíduos como Mercadante, Lula, Marta Suplicy e Cia Ltda. continuarão a ser bem votados em futuras eleições.
A maior parte do povo brasileiro infelizmente é totalmente cega em relação a esses políticos malandros e corruptos. Lamentavelmente, quando pensamos no futuro, fica difícil prever quando essa cegueira acabará.
"Não posso recusar um pedido do presidente Lula", disse ele. "Não posso abrir mão de um homem como Mercadante", disse Lula. Claro que não. A votação da CSS - Contribuição Social para a Saúde (a nova CPMF) está aí. O governo precisa de apoio no Senado para aprová-la. Já perdeu Marina Silva e Flávio Arns, que sabiamente deixaram o partido. É preciso manter os demais para que a Pizzaria Senado continue a funcionar.
E Aloízio Mercadante revelou-se um dos principais pizzaiolos. Não será surpresa se nos próximos dias virmos o senador afirmar ser contra a CSS, para no último instante mudar de opinião e votar a favor da contribuição "a pedido do presidente Lula".
Sim, a Companhia Teatral "Partido dos Trabalhadores" ainda precisa de figuras que interpretem personagens rebeldes para seus espectadores, os eleitores, para que depois venham a público declarar que estavam errado. "O correto é seguir as 'sábias' palavras do presidente Lula", dirão.
O pior é que indivíduos como Mercadante, Lula, Marta Suplicy e Cia Ltda. continuarão a ser bem votados em futuras eleições.
A maior parte do povo brasileiro infelizmente é totalmente cega em relação a esses políticos malandros e corruptos. Lamentavelmente, quando pensamos no futuro, fica difícil prever quando essa cegueira acabará.
terça-feira, 18 de agosto de 2009
domingo, 16 de agosto de 2009
True Blood
Série nota 10.
Quem ainda não conhece, vale a pena conferir a segunda temporada aos domingos, 22 horas, na HBO (reprise na terça-feira, às 21 horas).
Infelizmente a HBO não disponibiliza a primeira temporada em seu site.
Quem ainda não conhece, vale a pena conferir a segunda temporada aos domingos, 22 horas, na HBO (reprise na terça-feira, às 21 horas).
Infelizmente a HBO não disponibiliza a primeira temporada em seu site.
quarta-feira, 12 de agosto de 2009
Canal Sony antecipa volta de Ugly Betty
Apesar de ter afirmado não temer a concorrência dos sites que exibem gratuitamente séries e programas de TV em streaming, a Sony Entertainment Television antecipou a estréia da 3ª temporada de "Ugly Betty".
Tudo porque o Terra TV estreou esta temporada na semana retrasada.
A ação do Terra pegou a Sony de surpresa, pois até então episódios inéditos das séries americanas só eram exibidos após a primeira exibição na TV paga. Foi assim até o momento com Desperate Housewives, Grey's Anatomy e Lost.
"Ugly Betty" estreou sua primeira temporada no Terra TV quando a Sony já exibia a segunda temporada. Porém, sem alarde, o Terra estreou a terceira temporada da série sem exibir a temporada número dois (para o desespero dos fãs da "Feia" que só acompanham a série pelo Portal).
Com medo de perder os patrocinadores do programa, a Sony tomou uma medida emergencial e resolveu estrear a nova temporada nesta quinta-feira, 13 de agosto. Originalmente, a estréia ocorreria em outubro ou novembro desse ano.
A preocupação da Sony tem sentido. Se a adaptação da TV Record ("Bela, A Feia") vai mal, "Ugly Betty", por outro lado, é uma das maiores audiência do canal pago, o que valoriza muito seus breaks comerciais. Com a divulgação no Estadão que os episódios inéditos estavam sendo exibidos gratuitamente no Terra, a Sony resolveu correr atrás do prejuízo.
Mas ainda tem um problema. O Terra já está exibindo o terceiro episódio da temporada. A não ser que resolva exibir mais de um episódio por semana nos próximos dias, a Sony continuará exibindo episódios já apresentados pelo Portal.
Trata-se de uma guerra de audiência inédita na mídia brasileira. Resta saber como reagirão os canais de TV paga com essa nova investida dos portais.
Talvez sirva para a Sony começar a tratar sua audiência com mais respeito. O canal sempre exibiu "Ugly Betty" com uma temporada de atraso em relação à TV americana. Nem por isso deixou de impor a sua audiência intermináveis reprises durante a exibição das duas primeiras temporadas, mesmo elas já estando totalmente concluídas.
É possível que a partir de agora o Sony adote a mesma estratégia que utiliza para Desperate Housewives e Grey's Anatomy, deixando a estréia das novas temporadas para fevereiro do ano seguinte (três meses depois da estréia na TV americana), exibindo somente episódios inéditos.
Vamos aguardar pra ver. De qualquer forma, o público é quem sai ganhando nessa nova guerra de audiência.
terça-feira, 11 de agosto de 2009
40 Anos de Woodstock
Mais um evento que comemora 40 anos este ano.
Se tivesse idade para ir na época, dificilmente eu iria. Ficar três dias acampado numa fazenda debaixo de chuva, cheio da lama, com pouquíssimas condições de higiene e um monte de hippies à sua volta consumindo maconha, cocaína e LSD, não é o tipo de programa convidativo.
Mas não há dúvida que foi um marco, não só pela excelência dos artistas que se apresentaram (The Who, Joan Baez, Joe Cocker, Jimmy Hendrix, Janis Joplin, etc), mas principalmente pela ausência de incidentes (ao contrário da bem estruturada versão de 1999 que acabou em violência).
Talvez tenha sido o melhor exemplo da junção dos lemas PAZ & AMOR com SEXO, DROGAS & ROCK'N'ROLL.
Abaixo, uma pérola extraída da apresentação do The Who.
"See Me, Feel Me" faz parte da trilha sonora de "Tommy", a ópera-rock composta pelo grupo em 1969 que foi transformada em filme em 1975, estrelado por Roger Daltrey (vocalista do The Who), Oliver Reed, Ann-Margaret, Jack Nicholson, Tina Turner, Elton John, Eric Clapton, entre outros.
Se tivesse idade para ir na época, dificilmente eu iria. Ficar três dias acampado numa fazenda debaixo de chuva, cheio da lama, com pouquíssimas condições de higiene e um monte de hippies à sua volta consumindo maconha, cocaína e LSD, não é o tipo de programa convidativo.
Mas não há dúvida que foi um marco, não só pela excelência dos artistas que se apresentaram (The Who, Joan Baez, Joe Cocker, Jimmy Hendrix, Janis Joplin, etc), mas principalmente pela ausência de incidentes (ao contrário da bem estruturada versão de 1999 que acabou em violência).
Talvez tenha sido o melhor exemplo da junção dos lemas PAZ & AMOR com SEXO, DROGAS & ROCK'N'ROLL.
Abaixo, uma pérola extraída da apresentação do The Who.
"See Me, Feel Me" faz parte da trilha sonora de "Tommy", a ópera-rock composta pelo grupo em 1969 que foi transformada em filme em 1975, estrelado por Roger Daltrey (vocalista do The Who), Oliver Reed, Ann-Margaret, Jack Nicholson, Tina Turner, Elton John, Eric Clapton, entre outros.
quinta-feira, 6 de agosto de 2009
Plantão de Polícia
"Quem é o dono de um Fiesta?"
Quando eu ouvi essa frase pronunciada por um colega de trabalho três horas atrás, saquei na hora o que estava acontecendo: meu carro tinha sido roubado.
Não foi totalmente uma surpresa pois era algo que cedo ou tarde achava que ia acontecer. Trabalho à noite, as ruas próximas são meio escuras. Por causa da suspensão das aulas não há movimento próximo. Era um prato cheio para assaltantes.
Como o rapaz me explicou depois, não levaram o carro. Quebraram o vidro traseiro para abrir o carro, mas logo em seguida um outro rapaz que faz a manutenção do elevador do prédio onde eu trabalho apareceu no local. Os assaltantes se assustaram e fugiram. Esse rapaz da manutenção do elevador, de nome Leandro, foi correndo atrás do ladrão que havia quebrado o vidro do meu carro e fugiu a pé. Loucura! O meliante, como dizem os policiais, poderia estar armado.
Mas o Leandro nem pensou nisso. Foi tomado por uma raiva enorme pois já havia sido roubado uma vez tempos atrás. O caso dele foi ainda pior. Seu carro, também um Fiesta, teve os quatro pneus roubados, sendo deixado equilibrando-se em dois macacos hidráulicos.
E não é que o Leandro agarrou o cara? Depois de correr vários quarteirões gritando "Pega ladrão! Pega ladrão!", conseguiu agarrá-lo com a ajuda de outras pessoas que estavam na rua.
Nisso, chegou uma viatura da Polícia Militar que já tinha sido chamada pelo 190 (que agora é atendido por um sistema de automático igual de banco - disque "1" para isso, disque "2" para aquilo... até que finalmente você é atendido por alguém de carne e osso pra contar o que está acontecendo).
Uma hora depois estava eu, como vítima, e o Leandro, como testemunha, na Delegacia para registrar o Boletim de Ocorrência.
Coitado, ele nem é de Araçatuba, mora em Ribeirão Preto e no dia seguinte ainda tinha que ir pra Presidente Prudente antes de voltar para sua cidade.
Na Delegacia foram duas horas para todos os procedimentos burocráticos. Para piorar, a impressora enguiçou consumindo mais alguns minutos, até que conseguissem imprimir as oito vias do B. O.
Agora estou em casa, refletindo sobre o ocorrido. Não estou desesperado ou triste.
Primeiro porque não levaram nada. Segundo porque o único prejuízo que tive, o vidro quebrado, o Seguro cobre. Terceiro porque já havia passado por situação semelhante anos atrás: carro na rua, vidro quebrado, nada roubado.
Nessa ocasião, sim, fiquei aflito, pois era a primeira vez que passava por aquilo. Me sentia fragilizado, atônito por estar passando por um ato de violência em Araçatuba, depois de ter morado seis anos em São Paulo sem nunca ter sofrido nenhum tipo de assalto.
Mas logo passou. O Seguro pagou o vidro quebrado e dei graças a Deus por ter sido só isso. Eu continuava inteiro, vivo!
Hoje dou graças a Deus também por nada de ruim ter acontecido nem comigo, nem com o coitado do Leandro.
Também agradeço ao pessoal do meu trabalho e aos vizinhos que estiveram lá me apoiando. Aos Policiais-Militares que me atenderam e conseguiram prender não somente o ladrão que o Leandro havia pego, como também seus comparsas que fugiram num Gol cuja placa havia sido anotado pelo heróico Leandro.
Grato também ao delegado que registrou a ocorrência. Às vezes a gente faz um mal-juízo do tratamento dado pela Polícia (Civil e Militar), mas raramente na vida fui tratado com tanto educação e consideração como hoje na Delegacia.
Espero um dia poder retribuir a todos que me ajudaram. Hoje o máximo que posso fazer é orar a Deus e pedir para que Ele olhe por estas pessoas, assim como Ele olha por mim.
Amém.
Quando eu ouvi essa frase pronunciada por um colega de trabalho três horas atrás, saquei na hora o que estava acontecendo: meu carro tinha sido roubado.
Não foi totalmente uma surpresa pois era algo que cedo ou tarde achava que ia acontecer. Trabalho à noite, as ruas próximas são meio escuras. Por causa da suspensão das aulas não há movimento próximo. Era um prato cheio para assaltantes.
Como o rapaz me explicou depois, não levaram o carro. Quebraram o vidro traseiro para abrir o carro, mas logo em seguida um outro rapaz que faz a manutenção do elevador do prédio onde eu trabalho apareceu no local. Os assaltantes se assustaram e fugiram. Esse rapaz da manutenção do elevador, de nome Leandro, foi correndo atrás do ladrão que havia quebrado o vidro do meu carro e fugiu a pé. Loucura! O meliante, como dizem os policiais, poderia estar armado.
Mas o Leandro nem pensou nisso. Foi tomado por uma raiva enorme pois já havia sido roubado uma vez tempos atrás. O caso dele foi ainda pior. Seu carro, também um Fiesta, teve os quatro pneus roubados, sendo deixado equilibrando-se em dois macacos hidráulicos.
E não é que o Leandro agarrou o cara? Depois de correr vários quarteirões gritando "Pega ladrão! Pega ladrão!", conseguiu agarrá-lo com a ajuda de outras pessoas que estavam na rua.
Nisso, chegou uma viatura da Polícia Militar que já tinha sido chamada pelo 190 (que agora é atendido por um sistema de automático igual de banco - disque "1" para isso, disque "2" para aquilo... até que finalmente você é atendido por alguém de carne e osso pra contar o que está acontecendo).
Uma hora depois estava eu, como vítima, e o Leandro, como testemunha, na Delegacia para registrar o Boletim de Ocorrência.
Coitado, ele nem é de Araçatuba, mora em Ribeirão Preto e no dia seguinte ainda tinha que ir pra Presidente Prudente antes de voltar para sua cidade.
Na Delegacia foram duas horas para todos os procedimentos burocráticos. Para piorar, a impressora enguiçou consumindo mais alguns minutos, até que conseguissem imprimir as oito vias do B. O.
Agora estou em casa, refletindo sobre o ocorrido. Não estou desesperado ou triste.
Primeiro porque não levaram nada. Segundo porque o único prejuízo que tive, o vidro quebrado, o Seguro cobre. Terceiro porque já havia passado por situação semelhante anos atrás: carro na rua, vidro quebrado, nada roubado.
Nessa ocasião, sim, fiquei aflito, pois era a primeira vez que passava por aquilo. Me sentia fragilizado, atônito por estar passando por um ato de violência em Araçatuba, depois de ter morado seis anos em São Paulo sem nunca ter sofrido nenhum tipo de assalto.
Mas logo passou. O Seguro pagou o vidro quebrado e dei graças a Deus por ter sido só isso. Eu continuava inteiro, vivo!
Hoje dou graças a Deus também por nada de ruim ter acontecido nem comigo, nem com o coitado do Leandro.
Também agradeço ao pessoal do meu trabalho e aos vizinhos que estiveram lá me apoiando. Aos Policiais-Militares que me atenderam e conseguiram prender não somente o ladrão que o Leandro havia pego, como também seus comparsas que fugiram num Gol cuja placa havia sido anotado pelo heróico Leandro.
Grato também ao delegado que registrou a ocorrência. Às vezes a gente faz um mal-juízo do tratamento dado pela Polícia (Civil e Militar), mas raramente na vida fui tratado com tanto educação e consideração como hoje na Delegacia.
Espero um dia poder retribuir a todos que me ajudaram. Hoje o máximo que posso fazer é orar a Deus e pedir para que Ele olhe por estas pessoas, assim como Ele olha por mim.
Amém.
Assinar:
Postagens (Atom)