segunda-feira, 29 de junho de 2009

Santo Antônio, São João e São Pedro

E junho chega ao fim.
Quando eu era criança adorava quando chegava junho. Era tradição aqui em casa decorarmos o quintal com bandeirinhas coloridas que ficavam praticamente todo o mês. Festa mesmo fazíamos apenas uma noite, só a família. Começava com um bom churrascão que meu pai fazia, acompanhado de refrigerante e pipoca.
Jogávamos conversa fora durante horas e então partíamos para a diversão. Começando com as "guerras" de tracks (que na época conhecíamos com o nome de "peido-de-véia"). Depois, vinham as estrelinhas (que eu adorava ver) e por fim acendíamos uns dois "vulcões" (outro espetáculo). Cada ano minha tia aparecia com alguma novidade de fogo de artíficio. Uma vez tinha um "disco-voador", mas era tão rápido que mal dava pra ver o que tinha acontecido.
Havia também as festas da escola. De uma dessas, por muitos anos carreguei um "trauma". Eu tinha 5 anos, estava no jardim da infância, quando meu chapéu caiu enquanto passava com minha colega sob um túnel formado pelos outros alunos. Coloquei de volta, mas a toda hora meu chapéu caía. Em vez de eu deixar pra lá, eu ficava "deseperado" pegando ele do chão e colocando de volta na cabeça, pra depois cair de novo. Todo mundo que tava lá assistindo caiu na gargalhada. Demorei pra esquecer isso.
Coisas de criança.
Porém, esse "trauma" não me impediu de participar das festas juninas em outros anos. Só tomava cuidado para o chapéu não cair mais!
É, mas isso foi há muito tempo.
Lembrei desses fatos porque fui a uma festa junina do trabalho na quinta-feira passada. Festa meio desanimada, com uns salgadinhos frios, uma quadrilha desencontrada. Acabei indo embora cedo.
As boas lembranças, contudo, continuam. Ainda adoro o mês de junho, ver festas decoradas com bandeirinhas, crianças fantasiadas de caipira, fogos de artifício...
Quem sabe no próximo ano eu não aproveite mais?

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